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2008-05-21 - PORTO DE BELÈM
A CNI era a principal interessada pela permanência das Cias. Docas no PND. Levantam a bandeira da inviabilidade e já, segundo eles, saturamento do modelo de gestão pública para alguns portos. Porém, o porto de Belém tem cerca, hoje, de 10.000 trabalhadores direta ou indiretamente empregados em função das ocupações profissionais geradas, fruto das atividades econômicas existentes e ali produzidas. Os sindicatos isoladamente não podem defender os interesses desses quase 10.000 profissionais que ali atuam. Frente a situações mais específicas contra as quais tenhamos que nos opor e considerando a abrangência muito desfavorável que se avizinha frente a certas situações, a arregimentação de todos em prol da viabilidade, sim, deste porto terá que ser bem mais rápida, organizada e ter bem mais força que habitualmente tem a pressão que faz um sindicato. Em que pese as discussões sobre a necessidade da criação de novas entidades representativas de classe, pois já existem tantas, discussões sobre suas formas de administrar e sobre os porquês da inércia de algumas, precisamos entrelaçar os sindicatos da NOSSA orla portuária para administrar os problemas que passarão a ser comuns a todos. O debate já precisa ser convocado, antes que seja tarde demais, já que em alguns setores públicos a política já se tornou um câncer, e um porto não pode ser resumir a uma simples moeda de troca numa barganha política. É O DIREITO AO EMPREGO E AO ESPAÇO DE TRABALHO QUE TODOS DEVEMOS RESGUARDAR.
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