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2008-02-12 - Solidariedade aos companheiros portuários de outras Docas.
Portuários do Brasil, o assunto aqui diz respeito a nossas vidas. Fico satisfeita quando leio reportagens cujos temas, ainda que técnicos, estratégicos, institucionais ou mesmo político em que nossos representantes (sindicatos e federação) se manifestam demonstrando conhecimento e interesse. Parabéns! Excelente! Contudo, quando a matéria é específica do interesse do trabalhador, como ações administrativas que repercutem na relação empregado ou empregados e a empresa, cabem muitas reações gabaritadas e comprometidas pelo conhecimento de causa de nossas entidades e representantes. Confio que não só os sindicatos de Santos, mas todos os Sindicatos portuários e a nossa Federação se posicionem. Afinal, liderança é posto. Passamos 17 anos sustentando o que podíamos de nosso setor. Precisamos garantir que em negociações entre governos e partidos, haja cláusula inviolável a respeito dos trabalhadores, ou melhor, com o respeito aos trabalhadores. Temos que fazer Política, minha gente! Nossas Empresas somos nós. Diretorias chegam ficam e vão. Somos a história, a memória, o presente e o futuro de nossas empresas. Quando nos abstemos do que sabemos, estamos repetindo o que Pilatos fez e ainda posou de santo. As rescisões de contrato são homologadas em nossos cientes sindicatos. O pessoal da CODESP sempre deu exemplo de corporativismo, precisamos expressar corporativismo nacional. Os políticos praticam o "um por todos e todos por um" E nós trabalhadores? E nós portuários?
Os portuários do Pará, através dessa representatividade de fato que a candidatura da CHAPA 2 proporciona, vêm se solidarizar com os companheiros portuários que estão passando por sérias dificuldades de ordem administrativa em suas Docas, principalmente na CODESP, e ensejar que a luta contra qualquer tipo de injustiça, como os chamados "ajustes pontuais" ou "falta de perfil" para a empresa, que na verdade tentam justificar as demissões sem precedentes de concursados na CODESP, também são lutas nossas, pois vivemos em um mesmo país e trabalhamos em uma mesma área de atividade profissional. Portanto, faremos sim parte desse coorporativismo nacional.
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